No olho do furacão…

por Inoema Jahnke

Tudo que não é enfrentado, enfrenta…

É engraçado como a vida pode nos dar uns sacodes, assim do nada nos mostrar onde fica o chão, engraçado porque após te derrubar ela mesma vai ajeitando as coisas, vai dando um jeito de te lembrar “Que o chão não é teu lugar”.

O ruim de ter tudo certinho é que nos acostumamos a brisa suave da calmaria e quando somos atingidos por uma ventania mais forte, ralamos o joelho bonito.

Os solavancos que a vida nos dá nos cobra equilíbrio e afronta a nossa força, por mais forte que sejamos nunca estamos preparados para a tempestade, a velocidade dos ventos podem variar e uma vez na tempestade não há força capaz de se segurar no vento, porém com equilíbrio podemos controlar a velocidade com que as rajadas nos atingem.

Só quando estamos no olho do furacão conseguimos ver com clareza o quanto é forte o vento que nos rodeia, é normal nos sentirmos intimidados pela tempestade, mas não podemos esquecer que tudo que não é enfrentado, enfrenta. Essa de que a defesa é o melhor ataque não funciona com as tempestades que visitam a nossa vida, acreditem uma vez expostos à batalha lutar é a melhor defesa.

Então, me diga você se a vida não tem senso de humor?  Depois de nos colocar ali no olho do furacão onde tudo a nossa volta é liquidificado, ela nos ensina que muitas vezes estar no chão já é uma vitória.

Afinal independente de qual forte é a tempestade, uma hora ela passa, por mais que seja você o epicentro mantenha-se forte e flexível, e verás que assim como o bambu, você até enverga, mas não quebra.

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Poesia “AO VENTO

O AGOSTO EM MIM… Texto biográfico.

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