Li o que não foi escrito

por Inoema Jahnke
Li o que não foi escrito…
 Nada havia a declarar, nada a registrar,
Apenas li a emoção que negasse aos olhos,
Mas declara-se ao coração.
Li o que não foi escrito, o que o papel não recolheu,
Tudo o que a mão não escreveu…
Ouvi o que não foi dito, o que a boca não preferiu,
E que… mesmo assim não se extinguiu.
Observei a distância…
Prestei atenção na esperança, da palavra escapar,
De talvez um sussurro conseguisse me alcançar.
E pude sentir o amor de longe a me observar
Então, parei o tempo… Com medo dele acabar!…

Certa vez eu li em algum lugar, não lembro bem onde, mas recordo-me bem da frase: “A mãe ora e o filho chora”

leia também Oração constante

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